23 de março de 2009

Uma tarde diferente.

Estou aqui, sentada na varanda, ouvindo os sons que os carros fazem, com a companhia de meus cães, claro. Há pessoas trabalhando no outro lado da rua, devido à um caminhão que bateu num poste fazendo com o que o mesmo tombasse, sendo segurado pelos fios de energia. Têm três homens pendurados em três postes, fazendo de tudo para consertar esse estrago, ou estão fingindo muito bem, mas prefiro acreditar que eles realmente estão dando tudo de si. Ouço meu cão, Dany que está do outro lado da parede, latir feito um louco, não demorou muito, começou a Sinfonia Canina, assim eu nomeiei quando quatro latem e dois uivam. Os caras estão pendurados há horas e nada do telefone funcionar. Eu realmente espero que eles esteja faznedo de tudo e que arrumem logo, pois quero usar a internet. Será que ficarei sem até amanhã? Eu teria um surto, se é que já não tive. Novamente, percebo que o Dany está olhando para mim, atravéz dos furos de tijolos da parede, está ofegando, sua língua pendurada na lateral da boca enorme. Hm.. Bom, para um cão que não tem nem um ano de idade, é enorme. Os homens saíram dos postes, porém nada do telefone funcionar. Estou com vontade de ir no lado dos cães, mas se eu for não conseguirei escrever. Pense bem, serão dois pulando em mim, dois brincando de guerra, um querendo pegar o caderno e o lápis... É, melhor ficar por aqui. Dany estava me olhando novamente, só que agora com a cabeça inclinada para o lado e aquele olhar carente, como se tivesse me chamando. Pensando bem, vou lá brincar com os pestinhas, afinal, o que mais posso fazer?
Foram trinta segundos para destruir, mais de dois dias para arrumar...

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