Uma criança. Um cão.

Qual a diferença? Sim, uma é cachorro outra é criança, uma é quadrúpide, outra bípede. Mas tirando as aparências físicas, qual a diferença?Minha cadela está, aparentemente, com intoxicação alimentar, provavelmente numa das fugas dela comeu algo estragado e não deixou-a bem. Aliás, nada bem.Tremedeira, febre, abatida. Não se mexe, não se levanta. Está sob os cuidados de minha mãe, e minha. Nesse momento está deitada aqui no meu quarto, ofegante.Peguei essa coisinha no colo antes, se a barriga não estivesse em moviemnto, não saberia se estava viva. Não se mexeu. Como uma criança, tomando amoxilina e mais dois remédios de pessoas. Tem que tomar água de coco gelada, iogurte e essas coisas que toda criança adora. Então, qual a diferença?

Cães.

Sol, sol, sol, finalmente estou lembrando o que é um sol. Não que eu seja amiga dele, pelo contrário, não gosto do sol, não gosto de calor, odeio suar. Porém, é do que estamos precisando. Chega de chuva, chega de enchentes e de desmoronamentos.
Lembrando que, o sul do país vai sofrer muito ainda com essas catástrofes. Por que? Por causa do desequilíbrio que o clima está sofrendo com as queimadas e desflorestamento na NOSSA Floresta Amazônica.
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Mas...vamos ao foco do post. Dia 4 de Outubro foi o dia do São Francisco de Assis (sim, eu sei que já passou e faz tempo). São Francisco, o protetor dos animais e do meio-ambiente. Estava admirando meus cães hoje de tarde. Eles brincavam e brincavam mesmo com esse calor, as línguas dependuradas pelos beiços e as orelhas voando com o vento. Tem coisa mais preciosa? Como pode ter pessoas que os maus tratam? E cadê a lei federal que não está sendo usada? Maus tratos à qualquer tipo de animal é crime e dá cadeia!

Black Pixel.

Quanto você gasta de energia? Geladeira, micro-ondas, televisão, computadores, ar-condicionado e por aí vai...
Que tal economizar um pouquinho dessa energia no seu computador? Acesse o site Greenpeace Black Pixel e entenda melhor como fazer. É fácil.

Nossas vidas.

Do que dependemos? Dinheiro? Amizades, amores, sentimentos? Claro que sim. Mas precisamos também, principalmente, da natureza. De árvores, água, animais, ar; de preferência plantadas, limpa, vivos e puro, respectivamente.
Infelizmente, nosso mundo não está assim. Não está como deveria ser. Por culpa de quem? De nós. Queimadas, desflorestamentos, poluição, matança de animais, maus tratos. Pessoas jogam lixo na rua que escorre até o esgoto, intupindo-os e provocando, muitas vezes, enchentes. Cadê a educação básica?
Em questão do desflorestamento, tomando como exemplo o nosso país. Mais especificamente na Amazônia. Não estão parando de tirar árvores. Depois que acabarem com as árvores, acabarão com as nossas vidas. Feito isso, não adianta choramingar, e nem voltar atrás porque não dá. A hora é agora, faça algo! O Greenpeace tomou uma iniciativa para acabar com isso.
Meia Amazônia Não. Clique aqui e ajude.
Ajude, também, o Greenpeace a mandar o presidente Lula para Copenhague com o objetivo de salvar o clima. Entre no site e descubra como salvar o meu, o seu, o nosso mundo!
- www.greenpeace.org.br

Children.

Hoje, 12 de Outubro, é dia das crianças. Parabéns para elas que alegram, querendo ou não, a vida de todos que convivem ao redor. E claro, parabéns para todos nós, afinal cada um tem um extinto infantil dentro do corpo. Seja de palhaçada, felicidade, ou de ignorância mesmo, mas têm.

Mendigo esperto.

Por favor, alguém vai lá em São Paulo e avisa aquele mendigo que AC/DC não é coisa do demônio e que 150 ingressos "jogados fora" é um desperdício. E eu aqui querendo umzinho.
Informações: www.jornalsp.net/jornalsp/cotidiano/morador-de-rua-encontra-no-lixo-200-ingressos-para-o-show-do-acdc/

Animals.

Se for para se basear na foto ao lado, já dá pra ter uma noção do que se trata o texto, não é? Pois bem. A crueldade com os animais está aumentando a cada dia que passa. Não só aqui, nem na cidade vizinha, mas em todo o lugar. Acordem! Animais são tão sentimentais quanto o ser humano. Merecem o mesmo respeito que vocês têm pela suas famílias. E, com certeza, animais têm mais inteligência que o homem.





- Um cachorro dos Estados Unidos nasceu, na véspera de Natal em 2002, com apenas três patas, sendo que dessas três uma ficou defeituosa. Foi amputada. O cachorro, ficou apenas com as duas patas traseiras. A primeira família, que não teve um pingo de amor pelo cachorro por achar ele uma "aberração" (incluindo a própria mãe canina), abandonou-o. Uma mulher resolveu pegar para criar e estava determinada que cuidaria do cachorro e o faria andar, colocando o nome de Faith. Começou a ter aulas e seis mêses depois, Faith começou a andar como um ser humano. Parece absurdo? Com certeza! Mas Faith conseguiu, com o apoio da criadora, virando notícia pelo mundo inteiro. Por isso o nome Faith, de fé.

Waking.

O tempo passa e as pessoas vão me perdendo gradativamente. Nada mais. Vou viver minha vida.

Surto.

Uma notícia. Com uma única notícia o meu estado de espírito mudou completa e alegremente hoje. Fãs histéricos devem estar comemorando com uma cerveja com a emoção que tomou conta de seus corações. Uma das maiores bandas de Rock N' Roll do mundo anunciou sua vinda ao Brasil. Concretizou-se! Vinte e sete de Novembro: Brian Johnson, Angus Young, Malcolm Young, Cliff Williams e Phil Rudd colocarão seus pés nas terras brasileiras novamente, sua última passagem pelo Brasil foi em 97 na turnê de Ballbreaker, e tremerão com a cidade de São Paulo! Fazendo a turnê do último álbum, Black Ice, Ac/Dc volta para as raízes brasileiras e promete um show DESUMANO no Morumbi. Mexam-se, economizem dinheiro, acordem para a vida. Perder Ac/Dc não dá!

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Uma pequena conversa:
Eu: mãe, posso ir para Jaraguá?
Ela: com quem?
Eu: de ônibus.
Ela: ah não..
Um pequeno fato: mentalizei todos os xingamentos possíveis.
Por fração de segundos, eu tinha toda a raiva do mundo sobre mim. Diabos. Pais sempre conseguem acabar com a felicidade dos filhos com um simples "não". Um tapa na cara.
E eu só queria ver a banda dos meus amigos e os meus amigos, tem coisa errada nisso?

Sede.

No momento? Não conheço mais ninguém na face da Terra, e isso inclui à mim. Me conheço e me desconheço, assim como conheço e desconheço várias pessoas ao meu redor com uma certa frequência.
Neste exato momento? Queria ter o poder de pelo menos voltar para a noite anterior e repetir tudo de novo. O mesmo local. A mesma banda. As mesmas pessoas. Os meus amigos. Os meus amigos arrasando em cima do palco.
Ando tendo uma sede insaciável pela música. Pelo rock n' roll. Eterno, eterno, eterno. Não acaba. Nunca acaba, assim eu espero.
Uma fome por shows, por sair com os amigos, por qualquer coisa que me deixe ligada às minhas energias. Rock e amigos. Aquilo que me deixa maravilhada, esquecendo dos problemas, a noite toda.

Fail.

Quanto mais o tempo passa, menos eu conheço as pessoas. O que mais me surpreende é que essas pessoas são as pessoas da minha selva. Do meu dia-a-dia. As pessoas por qual jurei de pé juntos que conhecia tão bem como uma onça conhece seu território, dei de cara no chão deixando um hematoma enorme com direito à um nariz quebrado. As máscaras caem, as verdades cruas e nuas aparecem. Mais cedo ou mais tarde.

Rock n' roll all night.

Um fato ocorrido: Jaraguá do Sul, show, amigos, risos, abraços, rock, histéria. Elementos que transformam a noite de qualquer amante do rock, numa noite maravilhada. Ver meus amigos no palco, mostrando suas habilidades musicais me deixa com tanto orgulho, que às vezes preciso reordenar minha cabeça para saber mesmo se, eles em cima do palco, são os meus amigos que eu amo. Receber homenagem da minha música com direito à um coração formado com as mãos, me deixou completamente sorridente.
Outro fato importante: as minhas companhias fora do palco. Os meus outros amigos que eu amo, fazendo da minha noite melhor ainda. Minha chama que estava adormecida se reacendeu por algumas horas.
Mais um fato intrigante: alguém quer me presentear com uma máquina fotográfica?

What is going on?

"I'd get down on my knees, I'm going to try this thing your way. Seen a dying man too proud to beg spit on his own grave. Was he too gone to save? Did you even know his name? Are you the one to blame, I got something to say. Hey God, tell me what the hell is going on. Seems like all the good shit's gone. It keeps on getting harder hanging on. Hey God, there's nights you know I want to scream, these days you're even harder to believe, I know how busy you must be, but Hey God... Do you ever think about me?" (Bon Jovi - Hey God).

Estou ouvindo essa música do Bon Jovi direto, uma por ser viciante e outra por causa da tradução. Me prendeu, me fez pensar. De fato, o que está acontecendo? Onde esse mundo vai parar? As pessoas estão cada vez mais presas à um mundo irreal. Computadores, internet, sites de relacionamentos, fotolog, blog, MSN. Prendem a pessoa na cadeira em frente ao computador, algumas tem o poder de desviar desse hipnotismo, mas eu... Não, eu fui pega. E de jeito. Hoje comentei que estou me amando. Estou, aos poucos, largando essa vida. Não definitivamente, mas chega de passar 25 horas por dia nessa máquina. Dias atrás, perguntaram para um professor se todos tinham cérebro e o professor respondeu "olha, eu costumava acreditar que sim, mas depois dessa pergunta, tenhos minhas dúvidas". Eu também. Tenho é medo de acéfalo. Mídia, mídia, mídia. Será culpa da mídia? Não. O homem que inventou a mídia.
Assistir televisão não muda muita coisa. Novelas é um outro vício irritante. Propagandas induzem a pessoa à fazer coisas sem cabimento. Jornais... Bom, jornais é uma opção boa, apesar de que 80% do que é transmitido, são desgraças. Desmatamento, estrupos, corrupção, sequestros, entre outras milhares de coisas. Coisas como essas que acabam com o mundo, acabam com a nossa raça. E, novamente, culpa do homem. Um país injusto como o Brasil, com um presidente ótimo comandando o país, querem que façamos o quê? Que Lula é isso, que Lula faz aquilo, que Lula ajuda o Nordeste. Sim, ajuda os nordestinos. Por que? Para ganhar voto fácil, claro. Agora essa notícia da pandemia. Influenza A(H1N1). Uns morrem de medo, outros morrem literalmente. As pessoas que ficam com os sintomas, tem que ir para o hospital o mais rápido que puder. Está um caos. Está um inferno. Estou começando achar que alguns casos por aí é psicológico. O ser humano está enlouquecendo a cada dia que passa, percebe que a gripe está se espalhando pelo mundo e a cabeça fica doida.
E uma polêmica que está dando o que falar por aqui, é maus tratos à animais. Houve, domingo passado, puxada aqui na cidade. Amigos meus foram protestar. Assim que começa, com coisas que está ao nosso alcance, para então, futuramente, poder impedir algo maior, como a farra do boi. Denunciem, maus tratos à animais é crime, é lei! Cães, gatos, cavalos, coelhos, ratos, cobras, leões, tigres, onças e blá blá blá. Todos os animais têm direitos iguais. E, volto a repetir, culpa do homem. "O homem nasce bom, a sociedade o corrompe." Hey God, what world we live?

"Vou me ajoelhar, vou tentar fazer isso do seu jeito. Vi um homem morrendo, orgulhoso demais pra implorar, cuspir em sua própria cova. Você não podia salva-lo? Você pelo menos sabia seu nome? É você o culpado? Tenho uma coisa pra te dizer. Ei Deus, me diga que diabos está acontecendo. Parece que todas as coisas boas se foram. Fica cada vez mais dificil. Ei Deus, tem noites que você sabe que eu quero gritar, hoje em dia está mais dificil acreditar em você, eu sei que você deve ser muito ocupado, mas Ei Deus... Você não pensa em mim?" (tradução do trecho da música Hey God).

Thanks.

Às vezes eu paro para pensar de como seria a minha vida se eu não estivesse ido à um lugar, no tal dia, na tal hora e não ter conhecido aquelas pessoas. Ou fico me perguntando porque não conheci eles antes, será que não era a hora? Será que o tempo teve que prolongar o dia para que eu conhecesse eles? Mas por quê? Para quê? As pessoas falam que tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora. Mas se eu tivesse os conhecido antes, daria no mesmo, não mudaria nada. Aliás, mudaria, mudaria a minha vida mais rápido. Mostraria o que é ter saudades com tanta intensidade, saberia como um amigo é tão importante para nós, e como nós podemos ser importante para eles. Eu saberia o que é um amigo verdadeiro, eu saberia como ser uma amiga de verdade. Eu aprenderia tudo mais cedo, isso não é um problema, é?
Eu saberia que não precisa ser namorada da pessoa, nem algo do gênero, para cuidar, para abraçar, para acariciar, para sorrir, para estar ao lado, até o fim dos dias.

Friends.

O que pode ser melhor do que passar a noite com uma parte dos seus melhores amigos? Ir para um bar pub, todo mundo num carro, todo mundo alegre. Autismos no carro, cantando músicas e rindo. Abraços no show, perdendo a voz junto com a banda, sorrisos verdadeiros. Do jeito que eu gosto, do jeito que eles gostam. Pensamentos de um conforto interior. Do meu conforto. Acho que eu devo agradecer pelos amigos que eu tenho. Aliás, vivo agradecendo. Companheiros, verdadeiros, alegres, fofinhos, queridos, amados e essas qualidades todas. Apesar de que uma parte minha queria estar noutro lugar com outras pessoas ou elas estarem ali no mesmo lugar, eu me diverti. Bebi, dei risadas, ganhei abraços, beijinhos nas bochechas e até dancei I'll Be There For You com o Thirray. São noites como essas, que eu percebo o quanto não vivo sem eles. E são noites como essas que eu percebo que não vivo sem os outros também, nunca desejei tanto algo como ontem, para estarem todos juntos.

JBJ.

Incrível como uma banda, uma música, a voz do cantor muda a auto-estima da pessoa. Eu estava tão desanimada, tão para baixo. Mas então começou a voz do cara, o solo me contagiou de uma fortma tão violenta que meu desânimo sumiu repentinamente. E minha vontade de ir no show dele aumenta a cada dia. Jon Bon Jovi que me aguarde, há. Por falar em Bon Jovi, dia quinze desse mês, vai ter banda cover deles na Donna D, uhul.
Guns N' Roses já teve esse poder de me reanimar. Teve, tem e sempre terá. Me colocar para a vida novamente. Aliás, várias bandas já tiveram esse poder. Se não são as bandas, é outra coisa, mas não deixa de ser pessoa. Que, por falar nisso, estou à espera dele, mesmo que ele não entre hoje, amanhã ele entra e faz meu dia ficar diferente.

De volta ao passado.

Hoje uma professora de Inglês na escola falou que os primeiros anos fizeram um trabalho e queria apresentar para todos os alunos. Toda a escola. Cheguei no local, dei de cara com o Michael Jackson. Dei de cara com a professora fazendo um discurso. Passaram clipes famosos. Black or White, Billie Jean, Dangerous, Thriller, Beat It e We Are The World, com vários artistas que fizeram história na cena musical. Incluindo o Michael Jackson, Cyndi Lauper, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder e vários outros que não sei os nomes. A professora fez um abre aspas entre os clipes e falou, chorando, que ele não era apenas um cantor, mas sim um dançarino, compositor, coreógrafo, poeta. Mas e o trabalho, onde está? Para ver clipes, eu vejo em casa. Foi bonito da parte deles fazer essa pequena homenagem, mesmo depois de um mês de sua morte. Eis um fato: Michael Jackson será eterno para várias pessoas. E agora lhes pergunto: o que será de nós, fãs dessa época musical, quando todos os astros morrerem? Frank Sinatra, James Brown, Freddie Mercury, Dimebag Darrel, Michael Jackson, já nos deixaram. Os demais já estão com hora marcada. Alguns viverão mais, outros não. E assim o cenário musical vai sumindo. Vai deixando grandes marcas pelo mundo todo. Mas do que nos adianta lembrarmos e honrarmos nossos ídolos, se eles não estarão aqui para nos presitigiar, para fazer shows, para mostrar para esses jovens o que é música de verdade? A atualidade está mais preocupada com o modismo. A moda é tocar J-rock? Vão fazer músicas nesse estilo. A moda passou para Pop Rock? Vão fazer para esse estilo. Até podem tentar fazer um Hard Rock, mas não aparecerão cópias. Não dá para imitar um Slash porque ele é único. Tem inúmeras bandas que seguem o estilo, mas não tocam tanto quanto os originais. Sempre digo que nasci na época errada. Minha mãe e eu compartilhamos as mesmas músicas, os mesmo gosto. Só que a minha mãe, só gosta das baladinhas. Os jovens que gostam de músicas dos anos 70, 80 e até 90, são abençoados e amaldiçoados. Abençoados por gostar de música com qualidade. Amaldiçoados porque poucas bandas dessa época voltarão para o Brasil, e quando voltam o ingresso é uma facada. Eu fui prestigiada por ver o show do Ozzy Osbourne, Black Label Society, Korn e Kiss. Ozzy Osbourne está acabadão, não canta muito bem, mas só o fato de eu ver ele, agitando e jogando água no público, foi fascinante. Ver o sangue escorrendo dos dedos do Zakk Wylde me deixou de boca aberta. Ver a banda mais quente do mundo, foi uma honra, foi um sonho, foi um espetáculo!

Contra a regra.

Estou tentando dormir e não consigo. Faz dias. Faz mêses. Adormeço depois da meia noite e acordo seis e meia da manhã. Meu sono está super acumulado. Quinze para onze, eu nem deveria estar aqui, mas estou. Andando contra as regras apenas para escrever. O que é uma mentira. Não estou aqui apenas para escrever, e sim para lembrar. Lembrar de momentos que passei e que virão acontecer. Logo é dia dos pais e eu não sei nem o que escrever para ele. Preciso de inspiração, preciso de motivo. Motivos não me faltam, mas não consigo sentí-los com tanto vigor. Cadê, cadê minha fonte de inspiração? De força e felicidade? Preciso de você.
Agora, preciso... Não, não preciso, mas quero sair. Deitar e pensar até adormecer e sonhar. Ter o mais belo sonho para não lembrar depois.

A volta.

A mesma cena, as mesmas pessoas. De volta às aulas, mostrando a cara nas ruas da cidade outra vez. Maldição. Assim como as aulas voltaram, outra coisa voltou esse ano.
Look around...I'm back. Estou louca para ver o último filme do Jason, assim como todos os outros já que não me lembro muito detalhadamente. Tudo numa pancada só. Prazeroso.

Again.

E amanhã começa a rotina toda. Aquela coisa de ir para a escola, aguentar cinco aulas, voltar para casa. Manhãs corridas. O tempo passa cada vez mais rápido. Já estamos em agosto! Até ontem eu era uma criança, carregando o meu bico e meu cheiro, perambulando de um lado para o outro da casa e deitava no sofá para assistir O Rei Leão inúmeras vezes seguidas. Sem ter noção da vida. Sem preocupações.
Tudo era muito alegre e bonito. Eu via os casais na rua e achava estranho, via os cachorros andando solto e sorria querendo acariciá-los, via pessoas olhando para um papel e eu ria das caretas que faziam. Hoje eu vejo os casais na rua e percebo, junto com uma dorzinha por lembrar dele, como é bonito. Vejo um cachorro na rua e uma dor passageira passa por mim. Hoje vejo as pessoas olhando para aquele papel e descobri, com o tempo, que são contas para pagar. O tempo passa e com ele nós aprendemos a desfrutar mais e mais. E aprendemos o quão importante algumas pessoas são especiais para nós, assim como nós somos para outras pessoas.
Por um lado é bom passar rápido, assim logo verei meu bebê. Por outro, é ruim. Coisas passam por despercebidas e nós nem damos bola. Espero que eu não esteja deixando passar nada.

Morram.

You know where you are? You're in the jungle, babe. You're gonna die!
Sim, estou numa possível fase de matar todo mundo. Mas nem todos são todo mundo, sempre há as excessões. Preciso das minhas fontes. Preciso dos meus preciosos. O resto? Estou pouco me lixando.
Você tem um carrão, com um casarão no alto de um morro? Foda-se. Você está cheia da grana gastando com roupas no shopping? Foda-se. Você têm várias pessoas te paparicando? Foda-se. Você diz ser generoso e não ajuda os outros? Foda-se.
Foda-se. Foda-se. Fo-da-se.

Não preciso de bens materiais, não agora. Só quero meus verdadeiros amigos. Só quero um abraço verdadeiro. Só quero meu coração de bem com a vida.

Puxada.

Eu estava olhando a comunidade do AMA Bichos (Associação dos Melhores Amigos dos Bichos) e as pessoas estão protestando no Jornal Pomeroder Zeitung. Protestando contra a puxada. Puxada, para quem não sabe, é uma brincadeira de muito mal gosto com os cavalos. Os agricultores da região pegam os cavalos e colocam peso. Os cavalos que carregarem mais pesos, consequentemente, ganham.


Uns acham que isso é tradição. Se for tradição, pelo amor que tradição mais idiota! Já para mim, assim como para várias pessoas, isso não passa de uma crueldade com os animais.
Você que acha que os cavalos merecem tanto respeitos quanto os outros animais, assim como nós, proteste também!
http://www.emailmeform.com/fid.php?formid=363142

JPZ - http://www.jornalpz.blogspot.com/
Comunidade AMA Bichos - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=34614132

Não importa se você é daqui, do norte, ou fora do Brasil. Apenas proteste contra a puxada! Os cavalos tem tanto direito quanto nós. Chega dessa crueldade que alguns chamam de diversão.

Slash!

Hoje, 23 de Julho, aniversário do nosso querido ídolo Saul Hudson, completa 44 aninhos! Eu, como uma grande e histérica fã de Guns N' Roses, mais precisamente do Slash, não poderia deixar passar essa data em branco. O cara que arrebentou na época do Guns com seus solos humilhantes e excitantes, saiu do Guns e, ele e mais dois ex-gunner, montaram a banda Velvet Revolver, a qual não agradou muitas pessoas devido o vocal do Scott. E fez seu trabalho solo, Slash's Snakepit, sem contar com a biografia que lançou recentemente. Muito foda! Vale a pena comprar, ler e ter guardadinho. Parabéns Slash, eu sei que ele não vai ler, mas é o que eu posso fazer para homenageá-lo.

And now?

Um latido, um sinal. Olhos arregalados, pêlos eriçados, dentes prontos para o ataque. Horripilante. Três cadelas. Uma briga. Duas em cima de uma 'deficiente'. Uma paraplégica, digamos. Sem força nas patas traseiras, obviamente não havia como se defender. Havia latidos tanto de dor quanto de raiva. Gritar, jogar água, se meter no meio ou deixarem se matar?
Gritei, não adiantou. Joguei meio mundo de água, não separou. Me meti no meio. Uma patada, uma mordida, um ódio instantâneo. Havia sangue na minha mão, o chão era um mar vermelho. Cães separados, uma no colo, outra estirada no chão.
Pude jurar que vi a morte chegando, uma morte injusta. E agora, quem vai me dizer que ficará tudo bem? E se ocorrer outras brigas? Outros ódios? Estou um caos, o fedor se impregnou em mim. A dor da patada veio com tudo.

Happy Bday. Again.

Uma guitarra. Um sonho. Um amigo, um abraço. Eu realmente não sei o que falar desse fofinho, mas hoje é aniversário dele e me senti na obrigação em fazer algo, por mais simple que seja, para parabenizá-lo por esse dia. Já que para ele também não estou perto o suficiente para abraçá-lo do jeito que ele gosta, esse é meu presente, risos. Um cara que apavora na guitarra, todo carismático, brincalhão e amigo. Super amigo. Tudo de bom para você, muita saúde, bebida, rock n' roll e mulheres, Thirray. Você merece.
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E, não posso deixar de passar um post pequenininho para os meus amiguinhos, já que hoje é o Dia do Amigo. Parabéns para eles. Parabéns para nós. Cuide dos seus amigos, são as coisas mais valiosas que podemos escolher. Eu amo eles.

Fuck off.

Sabe quando você acorda num bom humor mas com o decorrer do dia o seu humor evapora? Pois é. A probabilidade disso acontecer comigo são poucas, mas acontece. Estar ao ponto de mandar todos para aquele lugar não é uma situação agradável, nem eu gosto. O pior não é isso acontecer, o pior é você se segurar para não descontar nos outros. Eu acho que consigo, mas vai saber.
Amanhã é aniversário do Thirray, amém. Até amanhã eu penso no que escrever para ele. Aerosmith está sendo minha cura no momento, mas falta algo. Eu sei exatamente o que é.

Treze de julho.

Hoje nós ficamos felizes. Felizes em dizer que é o dia do Rock. O nosso dia. Eu acordei numa euforia e nem sabia porque, depois que me dei conta que hoje é... Hoje. E também, porque depois de séculos, lembrei do meu sonho, risos. Mas então, uma data comemorativa para o pessoal que curte esse tipo de música. Seja o Rock Clássico até os mais pesados. De um Jimi Hendrix à Ozzy Osbourne. De um Ac/Dc à Testament. Tanto faz, tudo se originou do mesmo lugar. E, para ver o quão importante nós somos, até Dia Mundial temos. O único gênero musical com data comemorativa, risos. Parabéns aos músicos que fazem com que o nosso sonho torne-se realidade. Fazendo vários shows pelo mundo e presenteando os fãs com essas músicas maravilhosas. Inspirando muitos jovens do cotidiano, tanto no estilo de vida, no jeito de se vestir e na maneira de construir uma banda. E parabéns para nós, por levarmos essa lenda do rock adiante, passando de geração em geração. Parabéns rockers e headbangers!

Oi.

O que seria de mim sem eles? Sem os meus amiguinhos fofinhos por perto? Me fazendo rir, chorar, abraçar, bater, morder, contar segredos, tirar sarro. E mais um monte de coisas que têm direito em fazer com eles. Eu já fiz trezentos textos falando deles, mas eu não me importo em demonstrar sempre a mesma coisa, com alguns acréscimos, portanto continuarei fazendo, risos. Pode ser que vocês se cansem de ler. Mas, pergunta se eu ligo.
Amigos por tudo que é canto. Aqui, na cidade vizinha, e numa cidade vizinha mais longinha. Não importa, eles poderiam morar no outro lado do mundo, que eu continuaria com a amizade. Tudo bem que o contato físico faz falta, olhar nos olhos, ver os sorrisos, mas nem tudo é como nós queremos. Aposto que a maioria adora receber um abraço, ver um sorriso, ganhar uma mordidinha, ser corrigido em certas coisas e estar ao lado de quem você ama.

Todd.

Ele olhou para fora da janela de vidro do seu apartamento, viu pássaros. Pássaros de inverno sobrevoando o céu nublado e sombrio, com um sol fraco por trás das núvens. Eles cantavam alegremente, por serem livres. Vestiu uma calça jeans e um moleton qualquer e foi para a padaria perto de sua casa, pegou seu café diário, com direito à dois pães de queijo. Um para ele. Um para Todd. Todd, seu projeto de Poodle. Geralmente, é assim que ele leva a sua vida. Depois do café? Corre atrasado para o trabalho.
Ele olhou novamente para os pássaros e pensou. Sua mente se calou. Que mal há tirar um dia de folga? Ele ligou para o seu trabalho, pedindo para avisar ao seu chefe que não iria, pois seu cachorro ficou doente. Novamente sua mente deixou o silêncio tomar conta. Ele estava certo. Seu cachorro, de fato, estava doente. Um cachorro morando num apartamento? Terrivelmente preso. Com um dono que vive fora de casa? Absolutamente carente. - Uma parte esquecida de mencionar: ele era seu chefe no trabalho. - Agora, imaginem como que seus colegas de trabalho não se confundiram. Uma ligação, no mínimo, insana.
Ele olhou para fora da janela novamente, olhou para seu cachorro, que retrucou com uma cara de desentendido. Os dois sairam em direção ao carro. Um puxava. Outro corria. - Um fato evidente: o cachorro puxava o dono. - Dava para ver na sua língua dependurada no canto da sua fuça, a felicidade que o dominou. Era imensa. Foram para um parque, uma praça, onde havia pessoas correndo, caminhando, pais ensinando os filhos a andar de bicicleta, filhos ensinando os pais a serem crianças de novo e os cães sendo livres e felizes por um tempo. Assim como os pássaros. É desnecessário falar que Todd ficou correndo, latindo, pulando, azarando as cadelinhas e fazendo amizades, e até mesmo arranjando confusão. O que seria anormal algum cachorro não fazer encrencas. E com Todd não foi diferente. Uma pessoa no chão. Um presentinho na grama do jardim de uma casa. O lanche do piquenique do casal roubado. Uma baba da lingua de Todd na cara, agradecendo pelo dono que ele tem e por ter uma vida boa. Simples fatos que comprovam o quanto seu cachorro lhe ama. O quanto ele é fiel à você. O quanto ele está ao seu lado, até a hora da morte. Eles erram, e reconhecem quando erram, se aproximando com cautela. A cola entre as patas traseiras e se arrastando como uma cobra. E você? Se derrete todo e se agacha para acariciá-lo. Ou se não, você dá a bronca que merece, mas mesmo assim ele continua ao seu lado. Seu dono reconheceu isso. Cães não querem e nem devem morar em apartamentos. Querem cachorros? Tenha uma casa, com um terreno razoável grande. Quer fazê-lo feliz, tenha dois cachorros. Quer que tudo seja bom para eles? Dê atenção, comida e água, e as broncas necessárias.

Hehe.

Um dia eu ainda me caso com o tédio, sério. Ele vive comigo. Ele me ama. Ele me respeita. Ele faz de tudo só para ficar comigo. Risos. Ele até ama a música que você gosta. Entenderam, né? Ótimo, não preciso explicar.
Cada um tem o seu tédio, na minha opinião, todos deveriam se juntar a ele. Mais risos. Ele é tão bonito, tão charmoso e romântico. E invisível, claro. Olha só a minha ironia batendo de novo. Será que não consigo uma vez se quer falar seriamente? Acho que não. Ok, às vezes sim. Oi? Tedio, te odeio. Sai de mim, capeta.

Imagine que você está numa aula de Biologia, aprendendo sobre Anatomia. Você têm núcleo, membrana plasmática, tecidos e as células. Ah, as células. As que se regeneram, as que morrem, as que se dividem dando vida à outra célula, as que avisam quando o corpo está com algum problema... Enfim, confuso, não é? Sim. E é assim que a minha cabeça está. Não consegue pôr as coisas em ordem, não consegue raciocinar, não consegue se quer avisar o corpo, passar as informações. É como se tivesse várias portas na sua frente e houvesse uma plaquinha na frente de cada porta, dizendo o que há atrás delas. Mas mesmo assim você não sabe por qual seguir. Ou seja, tens várias escolhas, sabe o que cada uma causará, porém não sabe qual você quer. O que acaba tendo nenhuma escolha.

Moonwalk.

Hoje, 1º de julho de 2009, é o Moonwalk Day. A dança famosíssima que o nosso querido Michael Jackson fazia. O porque de terem escolhido esse dia, eu não sei. Mas com certeza, muitas pessoas farão, ou já fizeram, ou vivem fazendo, risos. Com certeza, é uma homenagem bonita, provavelmente se ele estivesse entre nós, se sentiria maravilhado. A idéia é que façam em derivados lugares, seja na escola, trabalho, meio da rua, em casa. Qualquer lugar, qualquer hora. Mais informações: http://moonwalkday.com.br

Marca de nascença.

Quando me perguntam que estilo de música eu ouço, demoro mil anos para responder. Quando me perguntam que estilo de música eu gosto, respondo em seguida. Depois de respondido, eu penso com os meus botões, que não foi totalmente verdade o que eu respondi. Tem dias que estou para o Metal mais pesado e agressivo, tem dias que estou para o Heavy Metal, outros dias para o Punk Rock. E até o nosso Rock brasileiro. Então você saí e escuta, obrigatoriamente, esses sertanejos universitários e afins, você reclama, reclama, reclama. E resmunga, depois se pega cantando. Praga. Isso fica na cabeça, querendo ou não. Afinal, se você fosse para um baile e só tocasse rock, que graça haveria? Tem que ter músicas dançantes, com letras retardadas e melódias insuportáveis, no fim, é isso que faz as noites serem divertidas. E nada que um pouco de alteração na sua corrente sanguinea, ajude a desfrutar da noite.
Mas o que corre no meu sangue, o que domina a minha mente é o Hard Rock e Heavy Metal, e não há quem mude. Não há quem tire isso de mim, nasceu comigo. Minha marca de nascença.

Careful.

She comes to stirring with sympathy
Stopping the street with your beauty
People say 'she is perfect'
But nobody knows how she is
Careful, she can be dangerous
Careful, she may want your blood
I don't know what it is, but it isn't human
she hypnotize people with his killer look
Penetrating the poison in you
Careful, she is dangerous
Careful, she wants your blood.

Oi.

Abraham Lincoln e John Kennedy, ambos foram presidentes dos Estados Unidos e assassinados. Kennedy na década de 1960 e Lincoln na década de 1860. O assassino de Lincoln, John Wilkes Booth, um ator conhecido na época e o de Kennedy, Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval. Ambos contêm quinze letras no nome. O sobrenome da secretária de John era Lincoln, e da secretária de Abraham era Kennedy.
Coincidências estranhas, não?

MJ.

É. O astro, o Rei do Pop, sofreu ontem, 25 de junho, uma parada cardíaca. Por volta das duas da tarde, horário de Los Angeles, sua morte foi confirmada. Tentaram ressucitá-lo por uma hora. Os médicos farão hoje um autópsia para tentar determinar o que causou a parada cardíaca.
O homem que foi o verdadeiro rei da dança tinha programado para esse ano cerca de 50 shows. Conquistou milhares de fãs por todo o mundo, fez trezentas plásticas e a famosa mudança da cor da pele. Um dos maiores ícones da música Pop. Teve seus altos e baixos. E o baixo, com certeza, foi os casos de pedofilia.
Uma notícia assustadora. Deixando muitas pessoas em choque. Há quem diga que ele era o mestre da dança, há quem diga que era um mau caráter. Não importa, o cara foi o REI DO POP, fazendo muito sucesso. Apesar de todo o lucro que obteve durante sua carreira, o cantor morreu com uma dívida de aproximadamente US$ 400 milhões.
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God bless you, Michael Jackson!

Come on.

Vamos lá garota, onde está você agora? Diga-me para que eu possa sair por essa chuva e te encontrar. Você deve estar andando nesse mundo gigante, sozinha. Perdida. Vamos lá garota, não me decepcione. Há muitas pessoas preocupadas com você. Estão até dizendo que você está morta. Não posso suportar de novo. Diga-me, para que eu possa ir ao seu encontro e proteger-te. Enquanto isso meus pensamentos procuram por memórias suas. Meu corpo molhado sob a chuva continua paralisado. Sem vida. Não consigo enxergar nada. Vamos lá garota, volte para seu lar. Volte, garota. Apenas volte.

Solidão.

Ela estava certa de que algo a perseguia. Pelas ruas movimentadas e alegres de New York, lá estava ela. Uma mulher não muito diferente das demais, porém havia algo nela que não havia nas outras. Sua bota, seu perfume, seu casaco, eu não sei. Algo fez com que a rua parasse para olhá-la. Estava saindo de seu trabalho, com uma penca de papéis nas mãos. Atormentada. Suas expressões eram de puro estresse. Estava indo para casa e depois teria um encontro. Um encontro com o mais temido da história musical. Um encontro com o rock. Estava indo para um show da banda de seus amigos quando foi tomada por uma onda de perplexidade. Decidiu ir ao show. Chegando lá não encontrou ninguém. Apenas ela, o palco, e o lugar vazio. Espere, havia algo. A mesma coisa que ela sabia que a perseguia. Girava e girava e não apareceu ninguém. Não era um humano, nem um animal. Apenas ela e a solidão.

Caótico extremo e mais melódico.

Uma parte da entrevista com a banda alemã: Kreator.

Quando o Kreator toca na América do Sul, vocês sempre falam que é uma grande experiência pelo entusiasmo dos fãs. Como você compararia o Brasil de hoje com o daquela época em que vocês vieram pela primeira vez, quando sequer tínhamos estrutura para receber as bandas?
Miland "Mille" Petrozza: As coisas estão melhorando muito nesse sentido e o Brasil está num nível profissional elevado ultimamente. Não dá para comparar com a época em que fomos para aí pela primeira vez, em 1991. Agora as coisas estão bem profissionais, as pessoas sabem trabalhar bem e têm total capacidade de lidar com o equipamento disponível. Além disso, temos uma equipe bastante profissional. Estamos prontos para tocar em qualquer lugar!

Que tipos de diferença vocês sentem tocando no Brasil e em outros países da América do Sul, como Peru, Colômbia, Chile e Argentina?
Mille: O Brasil tem os fãs mais leais e os mais loucos. Não estou dizendo que os outros não sejam assim, mas no Brasil é diferente. Acredito que o Brasil e a Grécia são os países onde o Kreator tem os fãs que realmente entendem o que é a banda.
[...]
Falando em fãs, como é a relação da banda com quem não é leal a ela, já que vocês perdem muito dinheiro em venda de discos por causa da internet?
Mille: Nossos fãs são leais. Temos aqueles que nos seguem desde o início, mas também conquistamos novos fãs. No geral, eles não se contentam com algo de baixa qualidade daqueles MP3 de merda da internet, eles querem o áudio verdadeiro. Você só entenderá o álbum se tivê-lo em mãos e não baixando-o da internet. Aliás, essas pessoas estão roubando material de baixa qualidade e não adquirindo a coisa real. Quando você vai ao cinema, quer ver o filme verdadeiro, com tudo a que tem direito, e não uma merda de uma cópia mal feita em DVD. Bem, algumas pessoas aceitam este tipo de coisa nuam boa e outras não. Temos fãs que não fazem downloads e compram o material original, da mesma forma que temos aqueles que baixam e depois compram o original e ainda os que baixam e não compram nada. Isso é algo que não podemos controlar.

Mas você não acha que agora muitas pessoas que já se sentem satisfeitas de terem apenas os MP3 e não o material físico original e completo?
Mille: Como eu disse, não existe controle e a internet pode lhe "dar" muita coisa de graça. Existem pessoas que não têm dinheiro para gastar e outras que são baixas, mesmo, mas o que precisa ser entendido é que quem faz isso tem que ter consciência de que está prejudicando a banda. Isto significa que elas precisam saber que se no futuro não for lançado nenhum álbum das bandas que elas apreciam, talvez seja pelo fato de que esses grupos não tenham mais dinheiro para produzi-lo e lançá-lo. Se você quer destruir a cena, vá lá e peque seus MP3, faça os downloads de graça na internet. Se quiser ajudar a cena, compre os discos originais.
__
É povo, comprem as merdas dos discos, o que custa? (risos).

Incontrolável.

Nele ninguém manda. Com ele ninguém pode. Deixe que ele faça o seu trabalho, além de jogar sangue para todo o seu corpo, ele dá e recebe amor. Ele é que escolhe as pessoas que ele quer ao seu redor. Você? Há, você é apenas uma estrutura óssea e muscular, com um cérebro que deixa as pessoas inteligentes. Ou não. Mas é ele, o coração que dá a vida à você.
Ele bate descontroladamente quando vê alguém que ele gosta. Você não consegue fazer com que ele bata mais devagar. Teimoso. É como ele quer e ponto final. Um órgão incontrolável. Totalmente ligado aos sentimentos. Retardado.
Quem nunca falou que não tem coração, ou que ele é de pedra, ou trocou por um fígado? As pessoas têm medo de expôr os sentimentos, de mostrar o que o coração sente. Bem que elas fazem. Românticos só se fodem (risos).

Pacote completo.

O que é felicidade para você? É você sorrir ou ver e fazer os outros sorrirem? Particulamente, eu amo ver os sorrissos das pessoas, expressam tanta coisa, assim como um olhar. Eu amo saber que eles, os meus amigos, estão bem. Eu posso estar nas piores condições do mundo, mas se eles estão bem, de certo modo, eu fico bem.
Me sinto melhor ainda quando estou com eles. No mínimo, prazeroso. Ridiculamente feliz. Ver aqueles sorrisos, aqueles olhos, ouvir aquelas vozes, tudo me deixa fascinada. Terrivelmente confortante. Boba. Me sinto completamente boba com eles.
Vocês devem estar achando que sou retardada ou não tenho família. Família, sim, eu tenho, todos tem. Amigos. Cães. Família de sangue. Quanto ao retardada...bom, admito que sou. Retardada. Possessiva. Orgulhosa. Sarcástica. Convencida em certos momentos (risos). Há quem diga que sou louca e autista. Um pacote completo.

Onde está?

Sentada na varanda com meu cachorro, ouvindo aquela música, meus pensamentos foram longe. Longe o suficiente para me perguntar o que é amor e onde ele está. E o que é? Andar com alguém de mãos dadas? Sair a noite pela areia da praia, observando a lua e dando risadas? Jantar fora, num restaurante simples mas com comida gostosa? Chegar em casa de noite com a pessoa e ter aquela noite fazendo juras de amor? Ir a uma festa do seus amigos ou um evento e se divertir a noite toda, sabendo que nada de errado acontecerá? Se distanciar de tudo e de todos e ir para aquela fazenda, com uma paisagem de tirar o fôlego, com animais correndo e fazer aquele passeio à cavalo? Tomar banho naquela água gelada do riacho e deitar na grama, fazendo e recebendo carinho? Se entregar inteiramente para a pessoa, junto com a confiança e lealdade, e deixar que o tempo cuide da situação? Simples, porém ao mesmo tempo complicadas, hipóteses vieram na minha cabeça. E se nem tudo fosse tão perfeito assim? E se...você gostasse de alguém que não poderia gostar?
Meus pensamentos foram interrompidos com os cães pulando em mim, querendo brincar ou querendo um pouquinho de atenção. Eles com certeza merecem toda a atenção. Você briga com o cachorro mas ele volta com a colinha entre as pernas e com a cabeça baixa, pedindo desculpas, continuando do seu lado. Quando ele percebe que você deu o braço a torcer, repentinamente muda de estado e coloca o línguão para fora, querendo brincar. Depois cães não são espertos. Se bobiar, são mais que nós. De fato, eles não estão estragando o mundo.

Hm.

Adrenalina está no ar. Posso sentir o ronco das motos nos meus ouvidos. Chamando para prestigiá-la. E prestigiar todo o resto. O chopp, a cerveja, o capeta, as bandas, os motoqueiros, as pessoas, e o mais essencial numa noite dessas, os amigos. Os motoqueiros procurando pela morte, fazendo as manobras radicais na pista. E os verdadeiros motoqueiros, apreciando a boa música com um copo de bebida na mão. Quem leva uma vida dessas, deve ser feliz. Com trezentas piriguetes dando em cima enquanto deixa a mulher em casa. Há, vou virar homem, tchau.

Outra vida.

Talvez eu estivesse me iludindo com tudo isso, talvez não. Depois de horas na frente do computador, ouvindo música, me divertindo, procurando me distrair do mundo a fora, resolvi parar tudo, abrir o Microsoft Word e escrever algo. Porém a falta de criatividade me consome e, então, fui para cozinha, em plena madrugada com uma baita lua lá fora, lua cheia por sinal, grande, bonita. Esquentei meu café. Abri a porta sentindo a brisa fria batendo sob meu corpo seminu. Fiquei ali, por horas pensando na vida e imaginando. Como seria a vida de alguém que viaja pelo mundo a fora? Já pensou se você fosse um Rock Star? Nossa que bacana, hein? Tocando e mostrando para seus fãs, suas letras inesquecíveis e solos excepcionalmente excitantes. Se embebedando e ficando louco. Uma vida que, com certeza, a maioria de nós gostaria. Alguém que vocês os admirem muito, Axl Rose, Ozzy Osbourne, Eddie Van Halen, Gene Simmons, Kurt Cobain, Jimi Hendrix? Tanto faz, todos foram, alguns ainda são, astros do Rock. Apesar de que, particularmente, não gosto muito do Kurt, mas admito que fez coisas inimagináveis para a história do rock n’ roll. Cansando de ficar em pé, já com meu corpo gelado devido ao frio, voltei para meu quarto. Caí de duro na cama. Pensando. Pensei comigo no que escrever. Poucos minutos depois, sentei diante do teclado e comecei a digitar. Algumas pessoas fazem com que eu me distraia, mas eu continei. O barulho das teclas batidas já nem escuto mais, fiquei tão fissurada digitando, como se fosse um hobby, ou melhor, é um hobby. Nem olhei para a tela, somente teclado. Teclas, pontuações, números, estava tudo girando ao redor da minha cabeça. Até que, tocou o telefone, madrugada acabava-se, nascer do sol estava por chegar. Quem que iria ligar para mim a essas horas? Pensei comigo mesma. Deixei tocar, estou dormindo, falei sozinha, dando risadas em seguida.
Acordei umas duas da tarde, fiz meu miojo e voltei para o meu bendito computador. Falei com pessoas para me distrair, ouvindo música. Resolvi abrir meu texto novamente. Li e reli e não sabia o que escrever para dar continuidade. Digitei umas cinco vezes a mesma coisa, mas sempre apagava, não ia adiante. Claro que, eu não deixei de falar com meus amigos, não. Eu fiquei me divertindo com eles, esquecendo da minha própria vida. Resolvi então, fazer uma pausa no texto, pegar um café na cozinha e pegar meu cachorrinho que estava lá fora, o Dany. Voltei para meu quarto, com o cão no colo e uma idéia absurda passou por mim. Resolvi sair dessa vida, viver mais a minha vida, não a do computador. Peguei minha bolsa, com pouco dinheiro, e saí andando pela rua a fora. Desanimada, triste, pouco alegre. Depois de um bom tempo andando e os meus pés doendo, parei para descansar, em plena madrugada, frio que gelava a estrutura óssea toda. Fui num posto de conveniência, que por mais absurdo que seja, estava aberto, pedi um café para me esquentar e um mísero pão de queijo que, por menor que ele fosse, matou minha imensa fome. Sentei-me em uma das mesinhas, e fiquei de olho pela redondeza, como quem não queria nada com nada. Apareceu um rapaz, não muito maior que eu, de preto, all star, com uma blusa do Rolling Stones, com fones no ouvido, com certeza ele curtia o bom e o velho rock n' roll. Um rapaz atraente, digamos. Ou melhor, lindo, perfeito. Como não havia outras mesas pois estavam todas ocupadas, só a que eu estava sentada, chamei para sentar-se comigo, claro. Conversa vai e conversa vem. Ambos já congelados devido ao frio. Ele me ofereceu carona. Peguei o endereço dele e o telefone, para continuarmos mantendo contato. Ele me deixou em casa, fechei a porta, e encostei minhas costas nela, suspirando, com um ar de felicidade.
Um tempo depois, eu fiquei mais que decidida, eu queria, eu precisava dele, era só ouvir a voz dele que minhas pernas ficavam bambas, não as sentia. Como nós já somos íntimos, quando ele chega perto de mim, eu sinto um calafrio, alguma coisa dentro de mim quer que eu o beije, mas sempre resisto. Mas, eu queria, precisava dele por perto. Só não sabia como fazer, pensava, repensava, passava noites em claro pensando no que e como falar a ele. Tomei coragem e conversei com ele. Fiquei ansiosa, não sabia... Não teria nem idéia em onde isso iria parar. No que resultaria?
Minha barriga está doendo de ansiedade, eu estou tremendo, ao mesmo tempo, de certo modo, eu estou boba. E então, chegou o inesperado, ele me pediu em namoro, meu coração havia saído do corpo, pude senti-lo batendo no ar, pulsando rapidamente. Com um sorriso de orelha a orelha, me sentindo no ar, na lua, Japão, plutão, onde queiram... Enfim, eu estava realmente feliz! Dias de felicidades estavam por vir, e vieram.
Uma noite linda e perfeita de amor. Ambos cheios de amor, carinhos, sorrisos e arrepios a todo o momento. Acordamos de conchinha. Com lençóis brancos cobrindo nossos corpos. Com a janela aberta as cortinas se mexiam conforme o vento passava por elas. Começamos a acariciar nossos rostos, ele com sua mão suave passando pela lateral do meu rosto, fechei meus olhos e adormeci. Ele levantou-se, vestiu um samba-canção. Depois, voltou para a cama, com um café para mim, em uma bandeja. Ele a põe na cama e abre as cortinas, um tempo nublado, sem sol, as folhas secas e alaranjadas das árvores caíam. Senti ele me dando um selinho. Abri meus olhos e olhei para ele com um sorrisinho. Peguei o café, dando leves goles para não queimar minha boca. Quando terminei, fui para a beirada da cama, me juntando a ele que estava sentado na ponta, e dei um beijo na sua nuca, abraçando-o por trás. Levantei-me da cama, com o lençol enrolado sobre meu corpo. Ele foi para a varanda, com seu violão e começou a tocar uma música calma, tranqüila e ficou observando as folhas sobrevoando o ar até caírem no chão. Fui para a varanda fazer companhia para ele, sentindo a brisa batendo em mim e fazendo calafrios. O sol estava se pondo na colina que se estendia por um pasto com cães correndo.

Imaginação.

Estou vivendo num contratempo. Será que estou fazendo o certo? Não. Claro que não. Eu sei que não. Talvez é o saber que me faz querer continuar. Teimar num mesmo ponto não é muito favorável, posso não me dar bem, posso não adquirir resultados com isso. Eu sei, devo parar, mas não dá. Há algo que impede que eu reverta a situação e, sinceramente, não sei o que é.
Diachos! Eu me imagino numa rua sem saída e sem porta alguma, apenas arranha-céus e uma escada que leva ao topo do prédio. Se eu subisse essa escada, na minha imaginação, será que eu teria algum tipo de visão? Uma visão que clarearia minha cabeça, meus pensamentos, para então ter uma noção do certo e errado? Do real e irreal? Ou teria apenas mais pensamentos? Vagas lembranças de uma vida surreal. De uma vida que você inventou. Quem nunca imaginou uma vida para si, que atire a primeira pedra. Seja aquele sonho não realizado, aquele amor rejeitado ou aquele laço de amizade quebrado. Ou um sorrriso falso, um abraço fraco, um olhar afastado...distante. Distante de tudo e de todos.
Imaginar algo é tão comum quanto dois mais dois é quatro. E imaginar é tão bom quanto uma cerveja gelada. Mas imaginar demais não é muito prazeroso. Você acaba vivendo uma coisa não vivida.

Sem rumo.

Me vejo sem saída. Sem ninguém. Única coisa que me resta é andar, andar e andar. Andar no cair da noite. Na noite escura e fria. Apenas você, seu casaco, seu salto e sua única garrafa de whisky que sobrou. E assim vai até ver o sol nascer, então eu retorno para a minha vida. Para minha casa. Para a rotina diária. Aquele trabalho chato e monótono, com um sorriso sarcástico na cara, evitando todo mundo, rezando para que meu trabalho acabe logo, para que possa ir para casa viver a minha vida que eu chamo de normal. Começo a andar novamente, aquela multidão ao seu redor, mas para mim, não...para mim eu estou sozinha. Sozinha no meio de milhares de pessoas.

Os melhores.

Mesmo que eu os conheça a pouco tempo, alguns de vocês, eu os amo como se os conhecesse a vida toda. Alguns abriram os meus olhos, mostraram que eu estava errada em algumas coisas. E eu só tenho a agradecer. Agradecer por me dizerem o que é certo ou errado. Agradecer por terem me dado a chance de conhecê-los melhor, não só com um simples 'oi, tudo bom?'. Agradecer por me ajudarem, por estarem comigo, mesmo longe. Agradecer pelas risadas dadas quando nos vemos, pelos abraços, pelos sorrisos e olhares. Agradecer por serem os meus amigos, os melhores amigos. Agradecer por irem aos shows comigo, por serem uns bêbados e darmos risadas com as palhaçadas, e depois cuidar. E claro, agradecer pelos shows que alguns de vocês fazem, e que eu possa prestigiar com orgulho e dizer para todos 'aquele é meu amigo'. Eu não consigo expôr em palavras o que eu sinto por cada um, muito complexo para mim. Mas, eu queria deixar bem claro que sempre estarei com vocês, nem que para isso eu tenha que enfrentar o Deus e mundo, até o Diabo (risos); e também, mostrar que todos vocês tem um lugar no meu coraçãozinho, e nos meus pensamentos, e até sonhos.
Obrigada por me darem a oportunidade de mostrar que a distância não interfere numa amizade, pelo contrário, a saudade aumenta e quando chega a hora de nos vermos a emoção vai ser maior, para que possamos matar a saudades acumulada.
Tonnie, Tuxy, Ulysses, Coyote, Thirray, Bruno, Jeh, Ronnie, Fer, Otto, Ciro, Caio. Adoooooooooro perigo dessa gente. (LLLLLLLL..)

Frio.

Já era madrugada, fazia frio. Um frio gostoso, daqueles que fazem com que a gente queira dormir abraçadinho com alguém. Sentada na minha janela, observando o imenso pasto que se seguia diante de mim e a neve caindo, resolvi ir deitar. Peguei meu celular para ver as horas, eram duas da manhã, já estava maisdo que na hora de dormir. Apaguei a luz e me joguei na cama, fechando os olhos. Para mim, eu não estava dormindo, e então, aparece um amigo. Aquele melhor amigo. Ele logo sentou ao meu lado na cama enquanto eu me sentava para abraçá-lo, quando me dei conta estávamos daquele jeito que frio quisesse que ficássemos. Abraçadinhos. Eu devo ter adormecido em seus braços, com a cabeça apoiada no seu peito. Estava tudo tão bom, até ouvir um barulho... E quando abri os olhos, percebi que eu estava só. Tinha sido apenas um sonho. Um sonho daqueles que você não queria ter acordado. Lá fui eu, enfrentar a rotina diária.

Sete de Abril de 2009

Sair sexta-feira, 22 horas, de Blumenau, 23 horas, em Itajaí onde entraram o resto dos amigos. Com um ônibus ótimo pra caralho, que parecia mais um iglu do que outra coisa. Partimos para São Paulo para ver KISS! Nas paradas geralmente descíamos e o autismo na rua começava, ou se não, uns e outros adormeciam e as fotos avacalhadas começavam. Coyote dormiu feito um bebê, Bruno dormiu feito um monstro, Luan dormiu feito uma mosca com seu óculo, Caio dormiu normalmente, enquanto eu e Marlon ficávamos acordados, sem conseguir dormir. Chegou sábado de manhã, parada para o café da manhã, logo depois, voltamos para o ônibus com destino ao show. Chegando na Galeria do Rock, babamos por muitas coisas, compramos coisas e fomos almoçar, um só com salada no prato e outros com montanhas. Acabou almoço, partimos para a fila. A fila dos nossos sonhos. A fila onde ficamos 3 horas em pé, de hora em hora, dávamos três passos e a emoção aumentava. Até que, começamos a andar e andar, e não paramos mais, meu coração batia fora do coração já. Chegamos na parte dos seguranças e passamos pelos seguranças que nos revistaram. Banheiro era a nossa primeira meta, depois, pegar lugar na pista, para não ficarmos muito longe. Cada segundo que passava, levava uma eternidade. Chegou a hora do Dr. Sin, tocaram umas sete... Oito músicas e saíram do palco. O povo pedia por Kiss, nós pedíamos por Kiss! Então chega a hora do esperado, nós gritávamos “Kiss, Kiss, Kiss...”, e depois que ouvimos eles falando no microfone começamos a falar junto com eles, ‘You wanted the best, you got the best. The hottest band in the world: KISS!!!’ e começou o espetáculo. Deuce, Strutter, Got To Choose, Hotter Than Hell, Firehouse, Nothin' To Lose, C'mon and Love Me, Parasite, She (Tommy dispara rockets da sua guitarra), Watchin' You, Rock Bottom, 100.000 Years (o Eric faz seu solo e a bateria se eleva), Cold Gin, Let Me Go, Rock & Roll, Black Diamond, Rock And Roll All Nite, Shout it Out Loud, Lick It Up/Won't Ged Fooled again, I Love It Up (Gene faz a pirotecnia do sangue), I Was Made For Loving You, Love Gun (Paul voa sobre nós) e para finalizar, Detroit Rock City! Foram 22, 22 músicas cantadas com muita emoção pelo público. Acabou o show e damos um tempo para que a muvuca passasse, enquanto isso, nós, menos o Bruno que havia sumido, nos abraçamos e começamos a cantar God Gave Rock N’ Roll To You, a música que começou a tocar depois que eles saíram do palco. Fomos para fora esperar o Makila, sentamos no meio fio quase dormindo ali mesmo, Coyote colocou sua calça que estava amarrada na cintura e colocou seus braços em volta do meu corpo pra me esquentar. Até que recebemos a ótima notícia de que o ônibus 2, o nosso ônibus, estava com problemas e tivemos que pegar carona com o ônibus 1, e ir em pé, até o nosso ônibus. Chegamos no nosso ônibus e tinha pizza, sentamos e capotamos. Bom, apesar das três horas de atraso, chegamos em Santa Catarina, logo estávamos em Itajaí, onde quatro pessoinhas desceram, e eu odeio despedidas. Momentos, momentos que nunca esqueceremos. Momentos com belos amigos, indo para o show da banda mais quente do mundo. Momentos que contaremos para filhos e netos, para que eles saibam o que é música de verdade. Como o Coyote falou, vida de rockeiro não é fácil. I love this life, I love my friends, I love Kiss!

Cinco de Abril de 2008.

Exatamente um ano atrás, saímos numa sexta feira de noite, rumo à São Paulo, para assistir ao espetáculo do show do nosso grandioso Ozzy Osbourne juntamente com as bandas Korn e Black Label Society, da qual o guitarrista e líder da BLS, Zakk Wylde, é também guitarrista do Ozzy. Tocar em duas banda num mesmo dia, não é para qualquer um. Há rumores de que o Zakk destruiu o quarto do Hotel Hilton, onde eles ficaram hospedados.
Well, chegando em São Paulo, fomos para a fila, mas antes, matamos tempo no ônibus descansando, enquanto um grupo ficava na fila. Então, fomos para fila nos encontrar com os demais. Chegando lá, fomos num shopping almoçar, depois voltamos, e o outro grupo foram almoçar e nós ficamos autistando com uma ansiedade do capeta e quase deitados na fila. Eu, Tuxy, Ciro, Otto, Daniel, Alexandre Cláudio, Dênis, Sidney, entre vários outros. Os portões eram para abrir 16:00 horas, mas abriram antes. Começamos a andar e andar, até chegar na parte de sermos revistados. Sentamos nos nossos lugares, observando o lugar ir enchendo e enchendo. 19:00 horas, Black Label Society toma o palco, Zakk, por sua vez, guardou suas energias para quando tocasse no Ozzy. Num certo momento, como a área VIP não estava lotada, muito pelo contrário, estava vazia, o Ozzy ficou assistindo o show do seu companheiro e ninguém percebeu a presença dele, a não ser nós, claro, que estávamos nas cadeiras, gritando feito uns loucos enquanto ele acenava e mandava beijo para nós, até que poucos perceberam que ele estava dividindo o mesmo espaço que os demais e foi correndo para atrás do palco. Acabando a apresentação do Black Label, foi a vez do Korn, muitas pessoas não apreciaram o show deles, mas várias pessoas os idolatraram, inclusive uma menininha que era encarnada no Jonathan Davis, e que estava a poucos metros de nós. Acabou Korn, começou os "ôlas" e músicas do Ac/Dc foram tocadas. A maioria cantava Ac/Dc como se estivéssemos num show deles. As músicas pararam e começou a passar um vídeo nos telões. A abertura do Ozzy, que foi muito engraçada, quem quiser pode procurar no youtube, lá tem.
Crazy Train, Bark At The Moon, Iron Man, Mr. Crowley, Mama I'm Comming Home, No More Tears, I Don't Wanna Change The World, War Pigs, Paranoid, Here For You, Suicide Solution, Road To Nowhere, I Don't Wanna Stop, I Don't Know, Not Going Away. Essas foram as músicas tocadas, não nessa ordem, claro.
Foi um puta show, com uma abertura diferente e engraçada e a sua vozinha anunciando "I'm baaack!" Com certeza, quem gosta de Ozzy e não foi no show, perdeu. Perdeu o show, perdeu o Zakk ensaguentando sua guitarra, perdeu a oportunidade de ver o Ozzy mostrando a bunda e jogando água na galerinha. Perdeu, absolutamente, tudo.

Três.

Ontem recebi a notícia de que Dr. Sin abrirá o show do Kiss. Puta que pariu, uma banda que eu amo, abrindo para outra que eu amo. É muita informação para meu cérebro, ele mal captou a mensagem de que eu verei KISS ao vivo e agora Dr. Sin, também!
Ontem aconteceram coisas que me aborreceram e me deixaram puta da vida, mas o fato de eu estar prestes a ver meus mais novos amigos, me fortalece novamente.

"Não trate com prioridade alguém que te trata como opção", fim.

Quatro.

"You wanted the best, you got the best. The hottest band in the world: KISS!" Estou prestes a ouvir isso ao vivo. Quatro dias. Apenas mais quatro dias e eu estarei cara-a-cara com uma das bandas que me mudaram completamente, seja no modo de vestir ou de pensar; uma das bandas que vêm acompanhando essa mudança na minha vida e eu as delas.
Apenas mais três dias e eu estarei com os meus amigos, poderei matar a enorme saudade que estou deles. Pode parecer tolice, mas gosto mais deles, que conheço faz um mês, do que muitas pessoas que conheço a mais tempo. Pena que nem todos irão para o Kiss, mas logo matarei a saudades de todos.
Toda vez que leio ou ouço algo em relação ao Kiss, a ansiedade toma conta de mim por completo, meu coração quase sai pela boca só de pensar que estarei indo para um show do Kiss, acho que o meu cérebro não recebeu a informação ainda.

Essencial.

Sentir aquele cheiro logo de manhã cedo, me deixa numa animação, mesmo que eu esteja dormindo em pé, aquele cheiro me deixa um pouco mais consciente. Um cheiro forte. Um cheiro gostoso, que muitas pessoas gostam, sem sombras de dúvidas. Uns gostam de escuro, outros de claro. Uns gostam com creme, outros com canela, outros com ambos, até com chocolate. Uns tomam gelado, outros quentinho, outros pelando. Um cheiro que fortalece a pessoa logo que dá uma bicadinha no líquido. Para alguns tiram o sono, para outros não faz efeito. O cheiro. O cheiro do café que, para algumas pessoas, é essencial, não só o cheiro, mas o líquido. Tomar aquele café depois daquela noite repleta de bebidas. Cafézinho, média, café preto, capuccino. Tanto faz, todos contêm a cafeína, até a Coca-Cola.

Drunks.

O que fazer quando se têm amigos bêbados? Tentar mudá-los, ou se juntar à eles? Fico com a segunda opção. Não tem coisa melhor do que você estar rodeada de amigos, mesmo aqueles que você conheceu naquele dia. Naquele dia que tem bandas tocando, naquele dia que tem pessoas com blusas de bandas, calças de couro, botas, coletes, naquele dia que tem várias pessoas com copos de cerveja, cantando loucamente as músicas e batendo cabeça. Naquele dia que ocorre o Metal Fest. Aquela banda, da qual você conhece apenas uma pessoa. E depois da apresentação da banda, você passa a conhecer todos da banda e mais uns perdidos. Mesmo que o álcool esteja correndo pelo seu sangue, no dia seguinte você lembraria das pessoas, afinal, serão seus mais novos amigos. Mesmo que longe, o vínculo de amizade continuaria. Tudo bem que você só os viu uma vez pessoalmente, mas nada que um churrasco com cerveja e música boa, não resolveria o problema. E eu estou prestes a revê-los, não todos, mas uma boa parte. Não vou revê-los num churrasco, muito diferente e muito melhor que isso. Estaremos indo para o show do Kiss, em São Paulo, dois dias com eles, dois dias de muita animação, com certeza.