Rock n' roll all night.

Um fato ocorrido: Jaraguá do Sul, show, amigos, risos, abraços, rock, histéria. Elementos que transformam a noite de qualquer amante do rock, numa noite maravilhada. Ver meus amigos no palco, mostrando suas habilidades musicais me deixa com tanto orgulho, que às vezes preciso reordenar minha cabeça para saber mesmo se, eles em cima do palco, são os meus amigos que eu amo. Receber homenagem da minha música com direito à um coração formado com as mãos, me deixou completamente sorridente.
Outro fato importante: as minhas companhias fora do palco. Os meus outros amigos que eu amo, fazendo da minha noite melhor ainda. Minha chama que estava adormecida se reacendeu por algumas horas.
Mais um fato intrigante: alguém quer me presentear com uma máquina fotográfica?

What is going on?

"I'd get down on my knees, I'm going to try this thing your way. Seen a dying man too proud to beg spit on his own grave. Was he too gone to save? Did you even know his name? Are you the one to blame, I got something to say. Hey God, tell me what the hell is going on. Seems like all the good shit's gone. It keeps on getting harder hanging on. Hey God, there's nights you know I want to scream, these days you're even harder to believe, I know how busy you must be, but Hey God... Do you ever think about me?" (Bon Jovi - Hey God).

Estou ouvindo essa música do Bon Jovi direto, uma por ser viciante e outra por causa da tradução. Me prendeu, me fez pensar. De fato, o que está acontecendo? Onde esse mundo vai parar? As pessoas estão cada vez mais presas à um mundo irreal. Computadores, internet, sites de relacionamentos, fotolog, blog, MSN. Prendem a pessoa na cadeira em frente ao computador, algumas tem o poder de desviar desse hipnotismo, mas eu... Não, eu fui pega. E de jeito. Hoje comentei que estou me amando. Estou, aos poucos, largando essa vida. Não definitivamente, mas chega de passar 25 horas por dia nessa máquina. Dias atrás, perguntaram para um professor se todos tinham cérebro e o professor respondeu "olha, eu costumava acreditar que sim, mas depois dessa pergunta, tenhos minhas dúvidas". Eu também. Tenho é medo de acéfalo. Mídia, mídia, mídia. Será culpa da mídia? Não. O homem que inventou a mídia.
Assistir televisão não muda muita coisa. Novelas é um outro vício irritante. Propagandas induzem a pessoa à fazer coisas sem cabimento. Jornais... Bom, jornais é uma opção boa, apesar de que 80% do que é transmitido, são desgraças. Desmatamento, estrupos, corrupção, sequestros, entre outras milhares de coisas. Coisas como essas que acabam com o mundo, acabam com a nossa raça. E, novamente, culpa do homem. Um país injusto como o Brasil, com um presidente ótimo comandando o país, querem que façamos o quê? Que Lula é isso, que Lula faz aquilo, que Lula ajuda o Nordeste. Sim, ajuda os nordestinos. Por que? Para ganhar voto fácil, claro. Agora essa notícia da pandemia. Influenza A(H1N1). Uns morrem de medo, outros morrem literalmente. As pessoas que ficam com os sintomas, tem que ir para o hospital o mais rápido que puder. Está um caos. Está um inferno. Estou começando achar que alguns casos por aí é psicológico. O ser humano está enlouquecendo a cada dia que passa, percebe que a gripe está se espalhando pelo mundo e a cabeça fica doida.
E uma polêmica que está dando o que falar por aqui, é maus tratos à animais. Houve, domingo passado, puxada aqui na cidade. Amigos meus foram protestar. Assim que começa, com coisas que está ao nosso alcance, para então, futuramente, poder impedir algo maior, como a farra do boi. Denunciem, maus tratos à animais é crime, é lei! Cães, gatos, cavalos, coelhos, ratos, cobras, leões, tigres, onças e blá blá blá. Todos os animais têm direitos iguais. E, volto a repetir, culpa do homem. "O homem nasce bom, a sociedade o corrompe." Hey God, what world we live?

"Vou me ajoelhar, vou tentar fazer isso do seu jeito. Vi um homem morrendo, orgulhoso demais pra implorar, cuspir em sua própria cova. Você não podia salva-lo? Você pelo menos sabia seu nome? É você o culpado? Tenho uma coisa pra te dizer. Ei Deus, me diga que diabos está acontecendo. Parece que todas as coisas boas se foram. Fica cada vez mais dificil. Ei Deus, tem noites que você sabe que eu quero gritar, hoje em dia está mais dificil acreditar em você, eu sei que você deve ser muito ocupado, mas Ei Deus... Você não pensa em mim?" (tradução do trecho da música Hey God).

Thanks.

Às vezes eu paro para pensar de como seria a minha vida se eu não estivesse ido à um lugar, no tal dia, na tal hora e não ter conhecido aquelas pessoas. Ou fico me perguntando porque não conheci eles antes, será que não era a hora? Será que o tempo teve que prolongar o dia para que eu conhecesse eles? Mas por quê? Para quê? As pessoas falam que tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora. Mas se eu tivesse os conhecido antes, daria no mesmo, não mudaria nada. Aliás, mudaria, mudaria a minha vida mais rápido. Mostraria o que é ter saudades com tanta intensidade, saberia como um amigo é tão importante para nós, e como nós podemos ser importante para eles. Eu saberia o que é um amigo verdadeiro, eu saberia como ser uma amiga de verdade. Eu aprenderia tudo mais cedo, isso não é um problema, é?
Eu saberia que não precisa ser namorada da pessoa, nem algo do gênero, para cuidar, para abraçar, para acariciar, para sorrir, para estar ao lado, até o fim dos dias.

Friends.

O que pode ser melhor do que passar a noite com uma parte dos seus melhores amigos? Ir para um bar pub, todo mundo num carro, todo mundo alegre. Autismos no carro, cantando músicas e rindo. Abraços no show, perdendo a voz junto com a banda, sorrisos verdadeiros. Do jeito que eu gosto, do jeito que eles gostam. Pensamentos de um conforto interior. Do meu conforto. Acho que eu devo agradecer pelos amigos que eu tenho. Aliás, vivo agradecendo. Companheiros, verdadeiros, alegres, fofinhos, queridos, amados e essas qualidades todas. Apesar de que uma parte minha queria estar noutro lugar com outras pessoas ou elas estarem ali no mesmo lugar, eu me diverti. Bebi, dei risadas, ganhei abraços, beijinhos nas bochechas e até dancei I'll Be There For You com o Thirray. São noites como essas, que eu percebo o quanto não vivo sem eles. E são noites como essas que eu percebo que não vivo sem os outros também, nunca desejei tanto algo como ontem, para estarem todos juntos.

JBJ.

Incrível como uma banda, uma música, a voz do cantor muda a auto-estima da pessoa. Eu estava tão desanimada, tão para baixo. Mas então começou a voz do cara, o solo me contagiou de uma fortma tão violenta que meu desânimo sumiu repentinamente. E minha vontade de ir no show dele aumenta a cada dia. Jon Bon Jovi que me aguarde, há. Por falar em Bon Jovi, dia quinze desse mês, vai ter banda cover deles na Donna D, uhul.
Guns N' Roses já teve esse poder de me reanimar. Teve, tem e sempre terá. Me colocar para a vida novamente. Aliás, várias bandas já tiveram esse poder. Se não são as bandas, é outra coisa, mas não deixa de ser pessoa. Que, por falar nisso, estou à espera dele, mesmo que ele não entre hoje, amanhã ele entra e faz meu dia ficar diferente.

De volta ao passado.

Hoje uma professora de Inglês na escola falou que os primeiros anos fizeram um trabalho e queria apresentar para todos os alunos. Toda a escola. Cheguei no local, dei de cara com o Michael Jackson. Dei de cara com a professora fazendo um discurso. Passaram clipes famosos. Black or White, Billie Jean, Dangerous, Thriller, Beat It e We Are The World, com vários artistas que fizeram história na cena musical. Incluindo o Michael Jackson, Cyndi Lauper, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder e vários outros que não sei os nomes. A professora fez um abre aspas entre os clipes e falou, chorando, que ele não era apenas um cantor, mas sim um dançarino, compositor, coreógrafo, poeta. Mas e o trabalho, onde está? Para ver clipes, eu vejo em casa. Foi bonito da parte deles fazer essa pequena homenagem, mesmo depois de um mês de sua morte. Eis um fato: Michael Jackson será eterno para várias pessoas. E agora lhes pergunto: o que será de nós, fãs dessa época musical, quando todos os astros morrerem? Frank Sinatra, James Brown, Freddie Mercury, Dimebag Darrel, Michael Jackson, já nos deixaram. Os demais já estão com hora marcada. Alguns viverão mais, outros não. E assim o cenário musical vai sumindo. Vai deixando grandes marcas pelo mundo todo. Mas do que nos adianta lembrarmos e honrarmos nossos ídolos, se eles não estarão aqui para nos presitigiar, para fazer shows, para mostrar para esses jovens o que é música de verdade? A atualidade está mais preocupada com o modismo. A moda é tocar J-rock? Vão fazer músicas nesse estilo. A moda passou para Pop Rock? Vão fazer para esse estilo. Até podem tentar fazer um Hard Rock, mas não aparecerão cópias. Não dá para imitar um Slash porque ele é único. Tem inúmeras bandas que seguem o estilo, mas não tocam tanto quanto os originais. Sempre digo que nasci na época errada. Minha mãe e eu compartilhamos as mesmas músicas, os mesmo gosto. Só que a minha mãe, só gosta das baladinhas. Os jovens que gostam de músicas dos anos 70, 80 e até 90, são abençoados e amaldiçoados. Abençoados por gostar de música com qualidade. Amaldiçoados porque poucas bandas dessa época voltarão para o Brasil, e quando voltam o ingresso é uma facada. Eu fui prestigiada por ver o show do Ozzy Osbourne, Black Label Society, Korn e Kiss. Ozzy Osbourne está acabadão, não canta muito bem, mas só o fato de eu ver ele, agitando e jogando água no público, foi fascinante. Ver o sangue escorrendo dos dedos do Zakk Wylde me deixou de boca aberta. Ver a banda mais quente do mundo, foi uma honra, foi um sonho, foi um espetáculo!

Contra a regra.

Estou tentando dormir e não consigo. Faz dias. Faz mêses. Adormeço depois da meia noite e acordo seis e meia da manhã. Meu sono está super acumulado. Quinze para onze, eu nem deveria estar aqui, mas estou. Andando contra as regras apenas para escrever. O que é uma mentira. Não estou aqui apenas para escrever, e sim para lembrar. Lembrar de momentos que passei e que virão acontecer. Logo é dia dos pais e eu não sei nem o que escrever para ele. Preciso de inspiração, preciso de motivo. Motivos não me faltam, mas não consigo sentí-los com tanto vigor. Cadê, cadê minha fonte de inspiração? De força e felicidade? Preciso de você.
Agora, preciso... Não, não preciso, mas quero sair. Deitar e pensar até adormecer e sonhar. Ter o mais belo sonho para não lembrar depois.

A volta.

A mesma cena, as mesmas pessoas. De volta às aulas, mostrando a cara nas ruas da cidade outra vez. Maldição. Assim como as aulas voltaram, outra coisa voltou esse ano.
Look around...I'm back. Estou louca para ver o último filme do Jason, assim como todos os outros já que não me lembro muito detalhadamente. Tudo numa pancada só. Prazeroso.

Again.

E amanhã começa a rotina toda. Aquela coisa de ir para a escola, aguentar cinco aulas, voltar para casa. Manhãs corridas. O tempo passa cada vez mais rápido. Já estamos em agosto! Até ontem eu era uma criança, carregando o meu bico e meu cheiro, perambulando de um lado para o outro da casa e deitava no sofá para assistir O Rei Leão inúmeras vezes seguidas. Sem ter noção da vida. Sem preocupações.
Tudo era muito alegre e bonito. Eu via os casais na rua e achava estranho, via os cachorros andando solto e sorria querendo acariciá-los, via pessoas olhando para um papel e eu ria das caretas que faziam. Hoje eu vejo os casais na rua e percebo, junto com uma dorzinha por lembrar dele, como é bonito. Vejo um cachorro na rua e uma dor passageira passa por mim. Hoje vejo as pessoas olhando para aquele papel e descobri, com o tempo, que são contas para pagar. O tempo passa e com ele nós aprendemos a desfrutar mais e mais. E aprendemos o quão importante algumas pessoas são especiais para nós, assim como nós somos para outras pessoas.
Por um lado é bom passar rápido, assim logo verei meu bebê. Por outro, é ruim. Coisas passam por despercebidas e nós nem damos bola. Espero que eu não esteja deixando passar nada.