8 de junho de 2009

Imaginação.

Estou vivendo num contratempo. Será que estou fazendo o certo? Não. Claro que não. Eu sei que não. Talvez é o saber que me faz querer continuar. Teimar num mesmo ponto não é muito favorável, posso não me dar bem, posso não adquirir resultados com isso. Eu sei, devo parar, mas não dá. Há algo que impede que eu reverta a situação e, sinceramente, não sei o que é.
Diachos! Eu me imagino numa rua sem saída e sem porta alguma, apenas arranha-céus e uma escada que leva ao topo do prédio. Se eu subisse essa escada, na minha imaginação, será que eu teria algum tipo de visão? Uma visão que clarearia minha cabeça, meus pensamentos, para então ter uma noção do certo e errado? Do real e irreal? Ou teria apenas mais pensamentos? Vagas lembranças de uma vida surreal. De uma vida que você inventou. Quem nunca imaginou uma vida para si, que atire a primeira pedra. Seja aquele sonho não realizado, aquele amor rejeitado ou aquele laço de amizade quebrado. Ou um sorrriso falso, um abraço fraco, um olhar afastado...distante. Distante de tudo e de todos.
Imaginar algo é tão comum quanto dois mais dois é quatro. E imaginar é tão bom quanto uma cerveja gelada. Mas imaginar demais não é muito prazeroso. Você acaba vivendo uma coisa não vivida.

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