8 de junho de 2009

Sem rumo.

Me vejo sem saída. Sem ninguém. Única coisa que me resta é andar, andar e andar. Andar no cair da noite. Na noite escura e fria. Apenas você, seu casaco, seu salto e sua única garrafa de whisky que sobrou. E assim vai até ver o sol nascer, então eu retorno para a minha vida. Para minha casa. Para a rotina diária. Aquele trabalho chato e monótono, com um sorriso sarcástico na cara, evitando todo mundo, rezando para que meu trabalho acabe logo, para que possa ir para casa viver a minha vida que eu chamo de normal. Começo a andar novamente, aquela multidão ao seu redor, mas para mim, não...para mim eu estou sozinha. Sozinha no meio de milhares de pessoas.

Um comentário:

Fuzilador disse...

perfeito .-.